Gente que faz a diferença

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Cris Arcangeli

EMPREENDERORA SERIAL

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Cris Arcangeli | Fotografia: Divulgação

Cris Arcangeli é empreendedora serial e compõe a bancada do programa Shark Tank Brasil, no Canal Sony. É fundadora de empresas inovadoras, tais como a Phytoervas, Phyta, PH – Arcangeli e Éh Cosméticos, Também atua como CEO na Beauty’In e sócia do Fundo de Venture Capital Phenix, além de mentora da Endeavor e diretora da FIESP – CJE / Pequenas e Médias Empresas. E ainda se dedica enquanto docente do Curso de MBA da PUCRS.

Com três livros publicados – e dois em andamento -, tem dois boletins de rádio diários há 20 anos. Ocupa a 21ª cadeira da Academia Brasileira de Marketing e, ao longo de sua carreira, acumulou 24 prêmios, entre eles: Personalidade do ano pelo Governo do Estado de São Paulo, Mulher Mais Influente do País, Prix Veuve Clicquot de la Femme d’Affaires e prêmio das empresas mais inovadoras no Brasil.

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Cris é movida a desafios e um tanto inquieta. Começou como dentista e agregou ao seu conhecimento o estudo de plantas e homeopatia. Suas pesquisas a fizeram pensar sobre o mercado de xampu, que sempre a impactou por causa própria. “Não conseguia tratar meu cabelo na época, pois os produtos tinham sal em sua composição e, no máximo, três variantes (seco, oleoso ou normal). Não tinha especificidades para cada tipo, ou você se encaixava no que existia ou não… E tudo era muito químico”. Como havia estudado os benefícios das plantas, resolveu desenvolver uma linha de xampu com base no que tinha de conhecimento na homeopatia. “Foi daí que nasceu a Phytoervas, não só como primeiro xampu natural do mercado, mas como o primeiro sem sal de forma geral”.

Na sequência, trouxe marcas internacionais pela primeira vez para representação e distribuição em perfumarias brasileiras por intermédio da Ph Arcangeli e também abriu a rede de perfumarias Phytá. Cris inovou ao criar a Éh Cosméticos, que tinha, além do xampu sem sal, a primeira linha de produto orgânico do segmento. “Anos depois, estudei a fundo o colágeno e vi que aqui no Brasil não era uma realidade o seu consumo e todos os benefícios que ele gera para a saúde – nasceu assim a BeautyIN”.

“A gente cresce muito mais na dor do que no conforto. Nos anos 80 e 90, passei por 15 planos econômicos, moedas, confisco, etc. Essas coisas vão te mostrando que, quanto mais desafio há e quanto maior a transformação acontece, mais oportunidades surgem”.

Cris Arcangeli

A empresária acredita que empreender no Brasil é um constante desafio. “A gente cresce muito mais na dor do que no conforto. Nos anos 80 e 90, passei por 15 planos econômicos, moedas, confisco, etc. Essas coisas vão te mostrando que, quanto mais desafio há e quanto maior a transformação acontece, mais oportunidades surgem”. E caracteriza o mercado atual como de retomada, já que considera os índices muito bons, ao indicar o crescimento do PIB e, consequentemente, a economia. “Acho que vamos ter novamente uma retomada em V, como foi na primeira fase (antes de vir a segunda onda). Taí a Bolsa que não nos deixa mentir, que chegou a 128.000 pontos. O mercado vai, o Brasil vai. Sou uma otimista nata”.

É fácil perceber como Cris adora o país em que nasceu e tem certeza de que os desafios atuais forçaram as pessoas a se reinventarem e tornou a grande maioria mais forte. “As gorduras foram cortadas. Com isso, sai todo mundo mais enxuto, forte e capaz de fazer mais margem e mais lucro. As empresas vão crescer sim.” Atualmente, aposta na força do agronegócio e na tecnologia na retomada econômica do país: “não é para menos que temos 20 unicórnios já. O Brasil está liderando como um país que tem unicórnios firmados e por vir (empresas que estão despontando para isso).”

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Seu conselho para quem começa a empreender é ter paixão pelo que faz. “Saiba que o principal é entender o que te move e depois seguir os passos de como começar um negócio. Para transformar sua ideia em um negócio, é necessário ter um passo a passo prático. Além disso, é essencial a inovação. Observar o mercado, as tendências… Para onde o consumidor está indo e, às vezes, até antecipar o que ele nem sabe que precisa. Nessas grandes mudanças e transformações, em que acontecem grandes impactos (como foi agora com a pandemia), é tempo de inovação e agora é a hora. Inovar é a bola da vez”.

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