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Um futuro melhor com novas diretrizes na arquitetura

POR DEISE COSTA

arquiteta e urbanista

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Acredito que hoje há uma compreensão maior de como utilizar melhor os espaços para trazer qualidade de vida.

Há uma interdisciplinaridade de áreas de conhecimento ligadas ao bem-estar das pessoas e a qualidade ambiental urbana deveria ser o propósito de toda construção de espaços artificiais e da sua integração aos espaços naturais.

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As cidades deveriam possuir enormes áreas verdes e permeáveis, com possibilidade de lazer e prática de esportes, áreas contemplativas, tudo isso seria possível através da construção de praças, parques, parques lineares entre outros modelos possíveis. Com isso se criaria microclimas saudáveis com a manipulação de elementos arquietonicos e paisagísticos capazes de controlar as principais variáveis climáticas urbanos (vento, radiação solar, temperatura, umidade relativa do ar).

Deise Costa | Fotografia: Rodrigo Cruz 

Num futuro próximo a modulação das cidades poderá estar ligada a um gêmeo digital (consiste numa ponte entre o mundo digital e físico, são componentes inteligentes, que recebem e processam informações, e estão conectados a um sistema em nuvem, que usam sensores para coletar dados sobre o status, a condição de trabalho ou a posição em tempo real e são integrados a um item físico.

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É um protótipo virtual de um objeto “vivo” e dinâmico, o que significa que ele é atualizado toda vez que seu gêmeo físico sofre alterações), pois a maior parte da população mundial já habita as cidades. A vida urbana necessariamente deverá se apropriar das novas tecnologias e dinâmicas sociais para transformar a utilização dos espaços em todas as suas dimensões e processos evolutivos e funcionais, aliados com a prática sustentável, ética ecológica.

Há dois pilares que sustentarão o desenvolvimento completo que desejamos e são eles: a sustentabilidade e a tecnologia. Deverão ser aliadas para otimizar o uso dos recursos naturais, da eficiência energética, da gestão de resíduos e principalmente com relação ao uso da água que é um recurso essencial a vida e que poderá ficar escasso.

Impulsionada por todas as adversidades e crises atuais, a tecnologia aliada aos príncipio da sustentabilidade, as questões da saúde e do bem-estar ligadas às mudanças bruscas que a sociedade atravessa diante dos problemas globais pandêmicos e econômicos fazem com que a arquitetura e o urbanismo, de modo geral, quebrem paradigmas e criem novos conceitos.

Arquitetura é um campo de muitos significados e de altíssimo grau de importância, as mudanças na área para garantir um futuro melhor para humanidade precisa de interdisciplinaridade aliadas a compromissos com a evolução e sobrevivência da espécie. Por meio de uma visão holística, mais ecológica e humanitária, poderemos mitigar as consequências da emergência climática que já estamos sentindo e unidos teremos tempos melhores, certamente!

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