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Dra. Paula Luciana Scaranto | Fotografia: Estúdio Revista Angel
Paula Luciana Scaranto é advogada há quase 20 anos, com atuação em várias áreas do Direito. Tem experiência em consultoria jurídica nas áreas do Direito Civil, Direito do Consumidor, Direito Imobiliário, Direito do Trabalho e Direito Empresarial. Adota uma postura sistêmica, com olhar humanizado, valorizando a pacificação e a solução de conflitos. Atua no preventivo e no contencioso, bem como na advocacia extrajudicial, além de mediação e arbitragem. Atualmente, está em sociedade no Scaranto & Souza Advogados Associados.
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“Todos os meus clientes sabem do meu comprometimento na busca pelas soluções dos conflitos. E, por meio do olhar humanizado, onde o intuito é resolver o problema que gerou o processo, ampliando a visão do cliente e demonstrando o seu protagonismo, alcançamos sempre resultados muito positivos. Continuo atendendo clientes que preferem a abordagem jurídica tradicional, mas conhecer as leis sistêmicas possibilita um atendimento com mais respeito e acolhimento, visando buscar a solução e não fomentar o litígio.”
dra. paula luciana scaranto
A profissional tem 45 anos e mora em São Paulo. É pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho pelo Mackenzie, em Direito Empresarial pela FMU e Direito Sistêmico pela Escola Paulista de Direito. É formada também em Pensamento Sistêmico, Constelações Organizacionais e Constelações Familiares com ênfase no Direito pela Sociedade Brasileira de Direito Sistêmico, onde também cursou Comunicação Não-Violenta e PNL.
Hoje, ocupa o cargo de Secretária Geral da Comissão de Direito Sistêmico da OAB/SP. É coautora nos livros Lidere suas emoções, Editora Boc, lançado em abril/23 e Histórias e Memórias de Gentilezas, Editora In House, lançado em março/23.
Dra. Scaranto iniciou sua trajetória focada na área trabalhista, mas logo viu sua carreira decolar junto à demanda em outros setores. E, ao que tudo indica, a veia jurídica sempre esteve latente em seu destino. “Depois do estudo do pensamento sistêmico, enxergo com mais clareza que o meu sistema familiar me conduziu para o caminho do Direito, uma vez que meu pai também é dessa área. Ele foi delegado de polícia, com uma carreira exitosa.”
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O Direito Sistêmico também foi resposável por uma das grandes viradas de chave em seu modo de atuação. “Houve um tempo em que eu comecei a me sentir desgostosa com a advocacia ao perceber a fomentação, a potencialização do litígio. Eu vislumbrava algo além, uma nova maneira de conduzir meu trabalho. Com o estudo do Direito Sistêmico pude conhecer as possibilidades de meios adequados de solução de conflitos. Isso me trouxe leveza na atuação e um resultado muito mais satisfatório para o cliente. Hoje, visualizo os desafios como grandes oportunidades de crescimento, eles nos fortalecem.”
O que mais a motiva é saber que seu trabalho contribui de fato com as soluções, e indo além, ao promover um caminho que reestabelece a comunicação entre as partes trazendo paz para as relações que não necessariamente precisam ser através do poder judiciário. “O litígio traz uma perda de energia enorme, além de trazer mais sofrimento. As possibilidades de resolução de conflitos por meios alternativos é uma crescente.”
É um grande desafio no cenário atual, já que a crença no litígio ainda é muito enraizada. “Mas a advocacia, bem como os operadores do Direito de um modo geral, estão se abrindo para novas possibilidades, um novo olhar, buscando a harmonização das partes.”
Enxerga que sua missão profissional é justamente difundir essa nova abordagem da advocacia sistêmica, com foco na solução e não no litígio. “Gostaria de levar essa nova consciência para o maior número de pessoas. Busco pontuar minha atuação agindo com ética, responsabilidade, equilíbrio, buscando sempre a comunicação não-violenta, a escuta ativa, tendo empatia sistêmica, identificando as desordens, trazendo consciência para o cliente e tendo uma postura colaborativa. ”
Uma mulher forte, uma advogada talentosa e competente e um coração gigante. Dra. Scaranto norteia sua vida pessoal e profissional através de princípios como respeito, caráter, honestidade, lealdade, ética, humanidade, empatia sistêmica, equilíbrio e cooperação. E certamente, ficará gravada em nossa memória por seus valores e por suas contribuições para com a sociedade. “Venci muitos desafios emocionais em minha vida. Me considero, sim, uma mulher forte. Já analisei e ressignifiquei minhas próprias crenças, dinâmicas pessoais e aprendi a me posicionar, tendo uma atuação profissional diferenciada. Encontrei meu lugar de força.”
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