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Kamilla Felix | Fotografia: Revista Angel
Seu cliente decide se vai te contratar muito antes dele perceber. Isso acontece quando os sistemas do cérebro antecipam o prazer da compra e desencadeiam emoções, gerando uma resposta automática que precede qualquer avaliação racional sobre os riscos e custos. Essa ativação acontece em apenas cento e cinquenta milissegundos a partir de estímulos visuais, sensoriais e olfativos — mesmo em ambientes digitais.
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Tudo isso é estudado a fundo pelo neuromarketing, a disciplina que estuda e dá embasamento para que empresas construam de forma intencional o estímulo e ação que aciona a curiosidade, empatia e urgência sem passar pela “área de fiscalização” consciente. Diferente do que acredita o senso comum, Dan Ariely, ex-professor de economia comportamental e psicologia no MIT, em seu livro best seller Previsivelmente Irracional, prova que os humanos não tomam decisões de compra pautadas na lógica.
Quando uma marca ou autoridade fala direto ao cérebro, não vende só um produto ou serviço, mas grava uma memória profunda na cabeça das pessoas. Ao evidenciar sua razão de existir, o chamado ‘gatilho de valor compartilhado’ conecta o consumidor emocionalmente à sua missão: ele não compra apenas um serviço, agora faz parte de uma causa maior.
Não é truque de venda, nem fórmula mágica para atrair audiência: é ciência aplicada com criatividade, empatia e intencionalidade. O segredo está em entender quem é seu público e, em vez de despejar informação técnica ou muito superficial, acionar sua curiosidade sobre o tema, gerar sentimento de pertencimento e promover recompensa imediata. E, talvez o mais importante, fazer isso contando histórias. O cérebro ama uma narrativa.
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Negócios que ativam gatilhos mentais de forma autêntica e elegante constroem relações profundas, criam comunidade de consumidores engajados, clientes defensores e viram referência. Grandes empreendedoras como Bianca Andrade, da Boca Rosa Company, e Natalia Martins, da Clínica Natalia Beauty, talvez sejam as grandes referências da atualidade na construção de histórias com equilíbrio entre informação e emoção que geram faturamentos impressionantes.
Mas atenção: não faça promessas milagrosas, lembre-se que seu público não é ignorante e que você não vai agradar a todos. Seja transparente, tome cuidado para não desviar dos objetivos do seu negócio e invista em construir relações genuínas que sobreviverão a qualquer algoritmo.
Em resumo, aplicar o neuromarketing no seu negócio não é moda: é visão estratégica. Se você quer gerar legado, daqueles que inspiram e geram valor real, comece a reescrever seu posicionamento com propósito. Pronto(a) para ativar o próximo gatilho?
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