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Espumantes nacionais têm posição de destaque perante o mundo

POR josy marajó

aluna na ABS Campinas e sócia da WineWays,
uma jornada pelo mundo do vinho, do azeite e outros produtos que a diversidade dos nossos terroirs nos revela pelo caminho.

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Quem aprecia beber um bom espumante sabe que os mais famosos são os champagnes (francês) e os proseccos (italiano). Realmente são maravilhosos, mas o que vocês precisam saber é que o Brasil é o maior produtor de espumantes da América Latina com o reconhecimento da crítica mundial especializada. Ganhamos prêmios internacionais que já somam mais de 3 mil medalhas nos últimos 10 anos.  

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A principal região produtora é a Sul, responsável por 90% da produção nacional. Recentemente, Altos de Pinto Bandeira foi reconhecida como Denominação de Origem (DO), sendo a única e exclusiva para espumantes do Hemisfério Sul. Nesta região são produzidos espumantes brancos e rosé pelo método tradicional (mesmo do champagne) das uvas Pinot Noir e Chardonnay. Também vinícolas do Sudeste, Centro-oeste e Nordeste tem produzido excelentes espumantes. Recentemente a região do Vale do São Francisco, grande produtor de espumantes moscatel, recebeu o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG) na modalidade de Indicação de Procedência (IG) para vinhos finos. Segundo a APEX Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento) nos últimos 2 anos tivemos recordes de exportação desses produtos. 

Josy Marajó | Fotografia: Divulgação

E por que não prestigiar os maravilhosos espumantes brasileiros que além da alta qualidade possuem um excelente custo-benefício? Você não precisa gastar mais que R$50 para tê-los em sua mesa. No ultimo concurso “Effervescents du Monte” de 2022, em Dijon, na França, 3 espumantes brasileiros produzidos na Serra Gaucha ganharam medalha de ouro. Entre eles, temos o Salton Prosecco Brut, da vinícola Salton, Ponto Nero Brut Live Celebration, Casa Valduga e Conde de Foucauld Brut, vinícola Aurora.

Outra questão a ser levada em consideração é que em geral os espumantes devem ser consumidos mais jovens, no máximo dois anos após a data de produção, para obtermos maior frescor e leveza. Também tem a questão de quanto mais próximo da área produtora menos interferência e problemas relacionados ao transporte e armazenagem. Mais um ponto positivo para escolher os nacionais.

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Agora vamos para o que mais interessa.
COM QUE PRATO HARMONIZAR OS ESPUMANTES?

Primeiro, é importante conhecer a classificação de cada um pela quantidade de açúcar residual por litro para entender a questão da doçura. Um espumante Brut Nature tem até 3g/l, o Extra Brut de 3 a 6g/l, Brut até 12g/l, Extra Seco (entre 12 e 17g/l), Semi Seco (de 32 e 50 g/l) e Dulce (mais de 50 g/l). Neste caso, o Moscatel se classifica como Dulce. 

 

Podemos considerar que do Brut Nature ao Extra Seco acompanham bem saladas, pratos leves com peixes e até como aperitivos sem acompanhamento de outros pratos. As opções mais doces vão muito bem com frutas ou uma sobremesa leve, lembrando que as harmonizações são feitas por similaridade ou por contraste, neste caso, bebidas doces com pratos doces.  Tenham sempre o cuidado de servir seu espumante na temperatura adequada para obter o melhor dos seus aromas e sabores. No caso de espumantes leves, de 6 a 8 graus, e os espumantes mais seniores, podem ser servidos até 12 graus.

 

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