Compartilhe essa história:
Dr. Edson Tchy Viana | Fotografia: Revista Angel
Nascido na capital paulista, Edson Tchy Viana construiu uma carreira que é, antes de tudo, uma resposta potente ao mundo que um dia tentou limitá-lo. Filho de uma família com poucos recursos, mas com pais que viam na educação a única herança inegociável, Edson encontrou na psicologia não apenas uma profissão, mas um chamado — ou, como ele mesmo descreve, um “sacerdotismo”.
PUBLICIDADE
Sua atuação em neuropsicologia, com mais de quinze mil atendimentos realizados, é marcada por um modelo de trabalho singular: empatia absoluta, olhar individualizado e uma escuta que vai além da técnica. “A psicologia te escolhe, e não o contrário”, ele afirma. Essa escolha mútua o levou a fundar uma clínica multiprofissional e um estúdio de pilates, onde corpo e mente se entrelaçam em busca de equilíbrio e bem-estar.
Edson carrega em sua prática algo que nem sempre é encontrado nos livros: a sensibilidade de alguém que conhece o peso do preconceito e a força do afeto. Ao longo de mais de uma década de experiência, aprendeu que a verdadeira transformação não está apenas nas intervenções técnicas, mas na capacidade de acolher. “Quando parei de me preocupar só com as aplicabilidades e passei a me conectar de verdade com as pessoas, entendi que a melhor estratégia é o amor pela profissão”, compartilha.
PUBLICIDADE
Entre seus diferenciais está a atenção aos transtornos do neurodesenvolvimento — como autismo, TDAH, dislexia e outros — muitas vezes ignorados ou mal compreendidos. Para ele, identificar precocemente essas condições é oferecer uma nova chance de desenvolvimento e qualidade de vida.
Mas sua atuação vai além dos consultórios. Como presidente do projeto social Pagode da Madrinha, no bairro do Grajaú, Edson leva música, assistência e dignidade a famílias em situação de vulnerabilidade. Uma extensão natural do seu compromisso com uma sociedade mais justa, onde ninguém fique para trás por falta de oportunidades.
Edson quer ser lembrado como alguém que venceu as marcas da escravidão herdadas por sua família, não pelo discurso da dor, mas pelo bem que escolheu semear. E deixa uma lição que resume sua essência: “Seja verdadeiro, custe o que custar. Trate o próximo como você gostaria de ser tratado.”
Em tempos de pressa e superficialidade, histórias como a de Edson Tchy Viana nos lembram que o sucesso é, muitas vezes, o reflexo da generosidade de quem se recusa a se calar diante das injustiças — e transforma cada cicatriz em ferramenta de cuidado.
Compartilhe essa história: